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Irã e Russia apoiam a luta contra terrorismo

Publicado por Site da Segurança

O presidente do Irã, Hassan Rohani, expressou nesta terça-feira à França sua disposição a cooperar em temas de segurança e inteligência para combater o terrorismo do Estado Islâmico (EI), algo que requer a formação de “uma frente unida”.

Essa disposição foi transmitida por Rohani ao presidente francês, François Hollande, em uma conversa telefônica na qual trataram a situação após os atentados de Paris e a necessidade de dar uma resposta coordenada ao terrorismo, segundo a agência oficial iraniana “Irna”. “Com violência e selvageria, os terroristas não serão capazes de forçar nações e governos a render-se. A República Islâmica do Irã quer formar uma frente unida para enfrentar o terrorismo em escala global”, disse Rohani.

Nesse sentido, apontou que o Estado Islâmico declarou a guerra “a todos os países” com seus ataques e que agora o mundo deve “arranjar-se e fazer planos conjuntos”. “Seu apoio financeiro deve ser cortado, seu acesso a armas sofisticadas e aos locais onde realiza treino militar devem ser também bloqueados”, acrescentou.

Rohani afirmou ainda que seu país “é muito consciente das adversas consequências do terrorismo” e que “o Irã está preparado para tomar qualquer ação contra os terroristas em qualquer parte do mundo”. “Espero que o grupo de países que tentam promover seus objetivos através do uso instrumental do terrorismo estejam conscientes dos perigos de tal movimento”, salientou.

Em paralelo, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou um decreto para a criação de um comitê de combate ao financiamento do terrorismo, informou à agência local de notícias Tass. De acordo com o veículo, o comitê será formado por entes estatais e ministérios, e terá como meta bloquear os meios financeiros, propriedades e pessoas suspeitas de financiarem atividades terroristas ou de participarem de atos terroristas. A Rússia resolveu intensificar sua estratégia de Defesa após assumir, que o acidente com o avião da companhia Metrojet, na península egípcia do Sinai, foi causado por um atentado terrorista.

O premier russo, Dmitri Medvedev, disse que os ataques na França e a explosão do avião russo “não não crimes cometidos contra apenas um país, mas sim, contra o mundo todo”. “A guerra foi declarada aos jihadistas do mundo civil. Esta é uma ameaça global que, infelizmente, é absolutamente real”, ressaltou o político, ao discursar na Cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) em Manila.

Mesmo com os apelos da Rússia, países europeus e os Estados Unidos ainda relutam em aceitar uma aliança contra o terrorismo, já que Moscou discorda do Ocidente sobre o papel do ditador sírio, Bashar al-Assad, em uma transição política. O país, assim como o Iraque, é considerado um dos redutos do Estado Islâmico, que vem ganhando força com o vácuo político e a guerra civil local.

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