Alguns dos principais problemas enfrentados pela indústria de viagens
Agora que as férias de dezembro já passaram e 2023 chegou à sua conclusão, os profissionais do turismo devem regressar a um mundo de trabalho e a novos desafios.
O ano de 2023 não foi um ano fácil. Poderíamos chamá-lo de um ano montanha-russa, desde a recuperação da Covid até as guerras na Europa e no Oriente Médio, definitivamente não foi um ano fácil. De questões de saúde a questões econômicas, desde questões de agitação social até, muitas vezes, ao atendimento precário ao cliente, as autoridades de turismo enfrentaram uma série de problemas. Alguns destes problemas estão sob o controle da indústria do turismo. Outros não estão sob o controle direto da indústria, mas suas consequências devem ser levadas em conta.
Abaixo está um resumo de alguns dos problemas com os quais as autoridades do turismo podem ter que lidar durante 2024.
– Problemas de segurança. A ascensão de grupos terroristas radicais e os desafios das fronteiras não controladas são um uma grande ameaça ao turismo. Não é só o turismo que é sensível à segurança do setor, mas grandes interrupções tendem a ter uma vida útil mais longa do que o ciclo de notícias em geral. O próximo ano apresentará um grande número de desafios aos especialistas segurança turística.
Entre estes são:
a. O terrorismo não diminuiu, mas sim mudou suas características. As modalidades de terrorismo de célula única ou o lobo solitário aumentarão a sua ameaça à indústria do turismo e será mais difícil do que nunca detectar.
b. Os terroristas se tornaram experts em mídias sociais. O terrorismo já não se trata apenas de atos de violência, em vez disso, os terroristas aprenderam como criar mídia centrada em violência. Isto significa que os terroristas aprenderam como adaptar a mídia às suas próprias necessidades.
c. Os crimes cibernéticos continuarão a assombrar a industria do turismo. Os crimes cibernéticos, uma vez relativamente raros no turismo, tornaram-se uma grande questão do turismo mundial. O facto dos cartões de crédito poderem ser roubados e usados sem permissão significa que ambos os responsáveis pela segurança pública e privada devem tornar-se cada vez mais conscientes destae novo ameaça. Muitas áreas do turismo adotaram políticas de isenção de dinheiro vivo e se os viajantes agora têm medo de usar seus cartões de crédito ou medo de roubo de identidade, então o sistema é colocado em perigo.
d. Ataques cibernéticos a grandes corporações e as questões de privacidade já se tornaram uma norma. Até recentemente, a ideia de uma guerra cibernética parecia mais ficção científica do que realidade. Agora, grandes corporações como cadeias de hotéis e companhias aéreas podem ser alvos vulneráveis. Um ataque cibernético aos computadores da indústria aérea seria mais devastador que os ataques de 11 de Setembro e poderia levar as companhias aéreas a um completo apagão. O fato de as companhias aéreas estarem agora equipados com Wi-Fi durante o voo é ao mesmo tempo uma conveniência e uma ameaça.
As Forças de Policiamento do Turismo (TOPPs) em todo o mundo serão mais necessárias do que nunca. Atualmente em muitos lugares do mundo e especialmente nos Estados Unidos, departamentos de polícia enfrentam uma situação pública cada vez mais hostil. As unidades TOPPs podem percorrer um longo caminho para mudar a imagem da polícia e esta reação positiva pode ajudar em todos os aspectos da aplicação da lei. Se a segurança pessoal convencer os profissionais de marketing da importância das unidades TOPPs, então essas forças podem ajudar a criar uma redução nos crimes internacionais contra os turistas. Se, no entanto, estas forças permanecerem subfinanciados, poderão ocorrer problemas adicionais.
A Polícia voltada ao Turismo vai precisar ter subespecialidades que vão desde questões de fraude até crimes cibernéticos, de questões de pequenos furtos, a questões do terrorismo e ao controle de multidões. A chave será essa, o turismo não pode mais se dar ao luxo de ter leis e generalistas de provedores de segurança, mas precisará especialistas em diversas áreas.
– Questões econômicas. O turismo está em expansão.
1. O custo do crédito. Porque muito das compras da classe média para itens dispensáveis dependem de crédito, é essencial acompanhar as tendências do crédito. Se as taxas de juros subirem, então as compras de classe média tornam-se mais caras. Em alguns lugares existe agora a ameaça de deflação. A deflação tende a incentivar as pessoas a esperar por preços mais baixos e os ciclos deflacionários podem tornar-se proféticos.
2. Tal como nos últimos anos, a classe média continua a ser o coração da indústria do turismo. A classe média vive com base em um orçamento. Isso significa que se houver um grande aumento nos impostos ou outros requisitos como serviços, a classe média pode tender a cortar o que considera luxo. Por outro lado, durante períodos da deflação, a classe média muitas vezes espera por preços mais baratos e cria o pesadelo do profissional de marketing. O turismo é altamente sensível à incerteza económica e quanto mais turbulenta for a economia, mais preciso o marketing precisa ser.
3. O Ano Novo pode trazer muitas ondulações nos setores financeiros e esses altos e baixos terão impacto no turismo. Quando os mercados de ações tendem a aumentar, muitas pessoas se sentem mais ricas e ficam mais dispostas a gastar dinheiro. O oposto é verdadeiro para um mercado em queda. Observa-se que o impacto macro psicológico não está conectado ao indivíduo, da sua fortuna pessoal. Membros da classe média tendem a gastar dinheiro influenciados por cenários macro em vez de micro tendências.
– Atendimento ao Cliente. O público viajante está aprendendo como exigir mais e está buscando alternativas para aquelas empresas que fornecem serviço pobres aos clientes. O ano passado registou novos mínimos em muitas áreas de atendimento ao cliente na indústria de viagens.
Embora as companhias aéreas ainda sejam líderes em termos serviço pobres a clientes, outras partes da indústria do turismo precisam reconsiderar a qualidade do serviço que eles fornecem. Um grande ponto sensível para os viajantes é o fato de que há uma cobrança pelo serviço mínimo.
Hotéis que cobram pelo serviço de água ou Internet não estão ganhando novos clientes. A política consistente de “cobramos por tudo”, faz com que muitos prestadores de serviços turísticos criem um sentido entre muitos que a indústria da hospitalidade é mais hostil do que hospitaleira.
A arte do estudo e da avaliação do turismo
Estudos para avaliação de riscos correspondem à importância de um check-up médico. Ou seja, cada local tem suas particularidades que precisam ser entendidas e avaliadas para determinação dos pontos fortes e fracos, que irão determinar o fortalecimento desse segmento. Entre em contato com a T & M para obter detalhes completos.
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