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Rio tem fila por comida e centro está deserto

Publicado por Site da Segurança

Capital vive com as ruas vazias, quase sem carros e apenas com a circulação dos trabalhadores dos serviços essenciais. Sem-teto se aglomeram em busca de donativos.

Dez dias após a entrada em vigor das medidas de isolamento, decretadas pelas autoridades do Rio de Janeiro, a capital vive com as ruas vazias, quase sem carros e apenas com a circulação dos trabalhadores dos serviços essenciais.

Em vários pontos do Centro da cidade, grupos de sem-teto se aglomeram para receber donativos e alimentos. As medidas de confinamento para conter o contágio do novo coronavírus mudaram radicalmente a vida de quem mora nas ruas.

Por causa da menor circulação de pessoas e a redução de projetos sociais, a população em situação de rua vive um desamparo maior e tem medo da fome.

G1 já tinha registrado cenas de aglomerações em busca de comida na Lapa há uma semana e voltou a percorrer as ruas do Centro nesta segunda-feira (30).

Nesse período, algumas iniciativas surgiram como forma de ajudar a quem precisa em meio à pandemia. Na semana passada, a escola de gastronomia fez doação para 150 sem-tetos da Zona Sul.

Nesta segunda, a prefeitura do Rio começou a abrigar no Sambódromo os sem-teto que terão quartos com no máximo seis camas, para que os hóspedes tenham espaço de um metro entre elas.

Idosos estão sendo cadastrados e levados para um hotel popular. O acolhimento, em casos leves, não é obrigatório, segundo a secretária de Assistência Social.

Fonte: G1

Foto: G1 (marquinhos)

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