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Golpes relacionados ao coronavírus

Publicado por Site da Segurança

Golpes no WhatsApp usando pandemia do coronavírus atingem cerca de 2 milhões de pessoas.

Com a pandemia do coronavírus, inúmeros golpes circulam pelas redes sociais e pelo WhatsApp. Os golpistas utilizam do nome de grandes marcas e prometem informações sobre a doença e distribuição de álcool em gel, por exemplo. Uma das artimanhas usadas é o “auxílio cidadão coronavírus”, conforme dados do dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe.

Até o momento, foram 19 golpes identificados, que já atingiram cerca de 2 milhões de pessoas. As iscas para atrair pessoas sempre prometem algum benefício, caso o usuário acesse o link dissimulado. Além disso, até testes falsos para detectar o Covid-19 são oferecidos na rede.

De acordo com o diretor do dfndr lab, Emilio Simoni, os cibercriminosos utilizam acontecimentos de grande repercussão para tornar o ataque mais verídico. “Alguns golpes se aproveitam de ações reais que grandes empresas e o governo estão realizando para enfrentar o coronavírus, como a doação de álcool em gel e pagamento de benefícios à população”, explica Simoni, que acredita no aumento do número de ataques e de vítimas nos próximos dias, conforme divulgado pelo site Techtudo.

O “Auxílio Cidadão 2020”, por exemplo, instiga o usuário a verificar se o trabalhadores autônomos tem direito a um auxílio de R$ 200 por mês do governo. O link para o qual a pessoa é direcionada pede para fazer um falso cadastro, quando na verdade,  o site está roubando os dados.

Segundo pesquisa do dfndr lab, cerca de 42,5 milhões de brasileiros já receberam ou acessaram notícias falsas sobre a Covid-19. Para 43,2% dos entrevistados, o WhatsApp é o principal vetor para os boatos.

Para proteger as pessoas, o aplicativo lançou um site com informações sobre a doença. Outra media foi anunciada no último sábado (21/03/20), a versão beta do WhatsApp foi testada com uma ferramenta para pesquisa direta no Google. A iniciativa pretende fazer com que o próprio usuário confira a veracidade do conteúdo compartilhado.

Fonte: Isto É

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