No mês passado, a Tourism Tidbits analisou as questões de marketing que envolvem o turismo e as viagens com crianças ou adolescentes. Este mês, a Tourism Tidbits aborda um segundo aspecto deste segmento da indústria do turismo. Trata-se de uma questão específica e continuamente mais difícil nesse segmento: fornecer segurança para o mercado infantil e adolescente. Segurança de modo geral (em inglês Safety & Security) são sempre uma preocupação da indústria de turismo, não importa quem seja o viajante. Mas, uma questão importante ao lidar com crianças é sua segurança e proteção. No caso de jovens viajantes, a situação torna-se ainda mais difícil e emocional. Há muitas razões para essa necessidade maior de proteção e segurança. Entre elas estão:
1) As crianças são percebidas como mais vulneráveis
2) A maioria das pessoas tende a ser altamente protetora em elação as crianças
3) As implicações legais decorrentes de uma lesão de uma criança podem ser ainda mais graves
4) As crianças evocam reações emocionais, e essas emoções podem afastar o pensamento racional.
A segurança das crianças tende a tornar-se responsabilidade de três grupos:
1) A criança ou jovem adulto
2) O pai ou responsável pela criança
3) A instituição
A seguir, uma lista parcial de precauções que todos nós precisamos tomar ao lidar com o segmento infantil do mercado de turismo. Para ajudá-lo a proporcionar um ambiente mais seguro para as férias em família, considere alguns pontos importantes relacionados abaixo:
Assim como no caso dos esforços de marketing, os esforços de segurança do turismo precisam segmentar o mercado em pelo menos quatro faixas etárias.
Alguns sugestões de segmentação são:
(1) recém-nascidos-2 anos,
(2) 3-7 anos,
(3) 7-12 anos
(4) adolescentes até a idade legal de 18 anos.
A questão essencial é perceber que tanto os menores de 17 anos quanto os de 2 anos são legalmente menores de idade, de acordo com um padrão sociológico e de segurança. São públicos diferentes que exigem diretrizes muito diferentes. Para ajudá-lo a manter esses vários grupos sãos e salvos, o Tourism Tidbits oferece as seguintes sugestões, sendo que é preciso notar que estas são apenas sugestões das muitas que são necessárias e para as decisões finais que devem ser tomadas por um profissional no local:
– Mantenha o (CCTV) circuito fechado de câmeras funcionando. No caso de uma criança perder-se (ou ser raptada), uma câmara de vídeo pode ser uma excelente ferramenta para localizar a criança.
– Em locais onde adultos e crianças circulam juntas, considere o uso de pulseiras de identificação oferecidas no momento da compra do ingresso ou do check in. Você pode usar o bracelete de identificação como um dispositivo de check-in / check-out ou entregá-lo como lembrança. Em ambos os casos, se a criança for perdida, o agente de segurança terá um nome e número de telefone para ligar. É uma boa ideia colocar um número local e o número da casa na pulseira.
– Em áreas que têm seções especiais para jovens, certifique-se de que são apenas crianças que entram. Os adultos não devem entrar na seção infantil. Se um adulto é necessário lá em caso de emergência, ele / ela só deve ser autorizado a entrar acompanhado por um agente de segurança treinado.
– Desenvolver políticas diferenciadas para crianças mais velhas ou menores desacompanhados. As crianças mais jovens podem ser um problema menor do que as crianças mais velhas (12-17 anos de idade). Estes são hóspedes que legalmente ainda são menores de idade, mas geralmente podem causar uma grande quantidade de danos ou podem exigir que sejam tratados como adultos, mesmo que tal tratamento seja contra a lei. Certifique-se de que todo o seu pessoal esteja familiarizado com a sua empresa em relação à segurança e ao comportamento em relação aos menores de idade.
Os funcionários precisam saber:
– políticas e leis que lidam especificamente com pessoas abaixo da idade legal de maioridade;
– como lidar com um menor irritado ou não complacente;
– como lidar com alguém que possa estar fazendo uma cena;
– quando intervir ativamente ou pedir ajuda adicional;
– como verificar os RG´s com o objetivo de chegar a idade, sem ofender o indivíduo e, se for o caso, questionar quanto ao paradeiro de seus pais.
– Antes de encerrar qualquer atividade supervisionada, é muito importante certificar-se que ninguém fique esquecido e fazer uma contagem do número de crianças / jovens sem supervisão. Nos casos em que o jovem acredita falsamente que ele é adulto, solicite uma carteira de motorista ou um RG.
– Esteja ciente do que é abandono / abuso infantil. Uma forma de abuso infantil é o abandono de uma criança. Treine seu pessoal para estar atento a todas as formas de abuso infantil.
– Se um estranho estiver rondando os filhos de outras pessoas, peça o RG dessa pessoa, posicione as câmeras de segurança em direção a esse indivíduo e tente obter o número da placa do veículo, caso ele saia conduzindo. Quanto mais informações você tiver, mais fácil será para a polícia agir se houver um problema. Não presuma que um agressor infantil retornará no dia seguinte. Pode ser semanas ou meses, ou nunca, até que essa pessoa retorne.
– Desenvolva centros de informação cooperativa. Trabalhe com os departamentos de polícia locais, associações de hotéis e outras atrações para que as informações possam ser transmitidas entre os departamentos de segurança com rapidez e facilidade. Lembre-se de que as pessoas julgam um local em apenas um incidente negativo. Quando algo dá errado em um lugar, isso pode afetar toda a comunidade local de turismo.
– Tenha cuidado com as preocupações de segurança. Faça uma análise de segurança, procure e corrija coisas como: portas de vidro contra as quais uma criança pode se chocar inadvertidamente, questões de segurança alimentar ou varandas nas quais uma criança pode subir e pular.