Eu venho trabalhando com segurança pessoal de dignitários desde 1985 e a cada dia colhemos lições para o desempenho de nossas missões. Muitas vezes costumamos perceber erros de execução potencialmente perigosos, os quais são visivelmente norteados pela percepção que o dignitário tem de como o seu serviço de segurança deve funcionar. A questão, que em momento algum pode ser “resumida” ao simples alijar o dignitário do processo, é tremendamente técnica, e não pode ser encarada como um simples exercício de percepções ou vontades. Como fazer se o protegido insiste em descrer das possibilidades de perigo? Normalmente quando abordamos a segurança de autoridades, há riscos que variam desde de ações promovidas por agentes ou interesses estrangeiros, o terrorismo dos grupos ativistas antagônicos, a perspectiva de violência perpetrada por políticos rivais, isso sem falar no problema – já suficientemente muito complicado – de ter de garantir a integridade de alguém em meio à violência promovida pela criminalidade carioca… Convenhamos fazer a segurança de uma autoridade aqui no Brasil não é tarefa fácil.
Para que se faça uma boa segurança, é necessário dispor de dados relativos às características pessoais, personalidade e hábitos da autoridade a ser protegida; mas sua vontade pessoal não deveria ser levada em consideração, sempre que o seu atendimento implicasse em risco para o esquema de segurança e conseqüentemente para a sua própria proteção como dignitário. Teoricamente a atividade de salvaguardar a integridade de pessoas e instituições deveria constituir-se num ramo técnico, especializado e muitíssimo menos sujeito aos “achismos” e ao “gosto” de autoridades que ignoram o assunto, porém no mundo real não é isso que acontece. Na maioria do casos, os seguranças são os menos culpados pelas condições de fragilidade nos esquemas de proteção. Quando não é improvisado para o exercício da missão, o agente de segurança é alguém que busca obrigatoriamente conhecer suas limitações, que estuda a maneira de agir daquelas pessoas ou grupos que podem intentar contra seu protegido; daí torna-se sempre cauteloso, desconfiado e suas intervenções, por mais que eventualmente restrinjam a liberdade de seus segurados, objetivam sempre mantê-los à salvo. Divergir do protegido muitas das vezes é o que garante a incolumidade de ambos e isso não deveria ser esquecido.
Uma outra questão diretamente responsável pela degradação do grau de proteção que a segurança proporciona é o desconhecimento dos aspectos técnicos da atividade por parte dos dignitários. O principal problema – para o qual, aliás, este autor não detém solução – é que, na prática, muitos serviços de segurança de dignitários são diretamente condicionados pela opinião das autoridades seguradas, as quais não são capazes de avaliar corretamente os perigos as quais estão sujeitas. Os protegidos costumam ter alguém próximo, que lhes fala aos ouvidos e que assegura que podem ir ao local potencialmente perigoso (eventualmente até se fiando na colaboração dos criminosos locais) e que nada lhes acontecerá. Se nada acontece, tudo bem; mas os sustos e os “dessa vez foi por pouco” acontecem e infelizmente nem sempre servem de lição para que tais arroubos não se repitam. Como situações adversas não ocorrem todo dia, sob a ótica desses segurados sempre “se poderia fazer por menos”…Algumas vezes o protegido apenas deseja contar com mais um assessor ou secretário “mais parrudo”, praticante de artes marciais e “que imponha respeito”, mas que não lhe dê trabalho e seja completamente submisso a sua vontade.
Na verdade, tudo costuma seguir um “script”, do manual, e normalmente se vai representando o guarda-costas de cinema enquanto problemas maiores não acontecem. Não raramente o trabalho de segurança junto a uma autoridade envolve o recebimento de gratificações por parte dos agentes encarregados de protegê-la. Isso faz com que tal serviço seja encarado até como uma premiação e o profissional, que ante o dilema de fazer aquilo para o qual foi tecnicamente treinado ou atender a solicitação de seu protegido, acaba optando pela manutenção do seu rendimento suplementar e correndo riscos que, tecnicamente, deveriam e poderiam ser evitados; afinal, autoridade pode substituir o homem de segurança por qualquer motivo e ele não vai querer contrariá-la para preservar os seus proventos.
Infelizmente a segurança de autoridades e de órgãos públicos no Brasil quase nunca é objeto de real preocupação; porém, quando algo de ruim acontece, obrigatoriamente se vai buscar culpados entre os mesmos profissionais cujos alertas não costumam ser ouvidos e cujas repetidas solicitações cautelares também não costumam ser atendidas, sempre em razão do descaso ou da preponderância da vontade e dos argumentos da autoridade protegida. Se o pior nos acomete, não falta quem se pergunte “Como profissionais encarregados da segurança não previram que isso era passível de acontecer?”, “Por que ninguém tomou a providência necessária para impedir esse tipo de ocorrência?”, “Onde estava a segurança que não atuou corretamente?”, “Como se gasta tanto dinheiro com segurança e não se foi capaz de impedir tal ocorrência?”, “Como não havia controle de acessos?”, “Como alguém armado conseguiu se aproximar tanto?…
O dilema do “Se sabia o que estava errado , por qual motivo não fazia o certo” é difícil de ser explicado quando o pior acontece e infelizmente, não dá pra esquecer a máxima segundo a qual “santo de casa não faz milagre”…
A idéia deste artigo, baseado em palestras que eu fiz anteriormente, no Corpo de Fuzileiros, na Academia de Polícia Civil e na Guarda Municipal do Rio de Janeiro, é a de relembrar alguns postulados do trabalho de segurança pessoal de autoridades e de outras personalidades de notável projeção, os quais, por vezes, costumam ser esquecidos enquanto que a realidade adversa não exibe sua face mais cruel e agentes de segurança e protegidos se deixam levar pelas rotinas viciosas e bem relaxadas.
Então vamos aos nossos “conselhos”, os quais valem tanto para os seguranças, quanto para aqueles que são seu objeto de proteção:
AQUELE QUE NÃO FOR PRECAVIDO, E FIZER POUCO DE SEUS ADVERSÁRIOS, TEM UMA CHANCE MAIOR DE MORRER NAS MÃOS DELES…
Sun-Tzu costumava dizer que o guerreiro descuidado, que menospreza a capacidade de seus adversários, será capturado por eles. Nos dias de hoje, principalmente quando tentamos nos opor a adversários bem treinados e equipados; ou mesmo se considerarmos a possibilidade de enfrentamento de criminosos que jamais estiveram tão bem armados, os agentes encarregados da segurança de uma personalidade não podem subestimar seus adversários, ou pagarão caro por sua desídia. A sofisticação das ações, com meios tecnológicos de complexidade crescente (como drones, por exemplo), não concorre para tornar mais tranquila a tarefa dos seguranças.
DISPA-SE DE SEUS PRECONCEITOS E AJA SEMPRE COM ASTÚCIA; NESSA ATIVIDADE, SEGURANÇA E INTELIGÊNCIA CAMINHAM LADO À LADO!
Planejadores e agentes de segurança devem se despir de seus preconceitos. Em se tratando de segurança, todos os profissionais, em algum momento já se depararam com expressões como essas.
Isso jamais aconteceu aqui!
Isso é coisa que, normalmente, não acontece no Brasil!
A essa hora e com esse tempo horrível, ninguém seria maluco de vir importunar-nos…
Eu acho que ninguém seria louco ou ousado o bastante para fazer isso!
Ah, pode ficar tranqüilo, hoje todos estão ligados nesse jogo da decisão…
Nós nunca vamos ser alvo disso!
Aqui “o bicho não pega” pois estamos colados com a delegacia ou o batalhão da polícia!
Não se preocupe pois a viatura policial faz ponto aqui na frente!…
Aqui é um local seguro, inacessível e bem guardado, não precisamos temer!
Trata-se de uma pessoa da minha mais inteira confiança!
Ah, é um senhor de idade, imagina se ele seria capaz disso!?
Ah, é apenas uma criança (ou um velho, ou uma mulher, ou um mendigo) inofensiva!
Aquele senhor distinto vestido de branco, vê-se que é médico!
Só de olhar, vê-se logo que o homem ou a mulher não estão armados…
E acreditar na falsa sensação de conforto que elas traduzem, só pode concorrer para o insucesso na missão de proteção que tais profissionais devem levar a cabo.
NÃO SE DEVE SUBSTITUIR AS BOAS TÁTICAS PELA BOA SORTE!…
Em geral, o trabalho de uma segurança pessoal só aparece quando erros são cometidos, e nessas missões, não se deveria substituir as boas táticas pela boa sorte. A rigor, se dermos sorte, podemos levar muito tempo até que surja uma ocorrência de ataque, agressão, roubo, tomada de refém, tentativa de assassinato ou outro tipo de atentado. O fato de que tais eventos adversos não acontecem normalmente indica que a segurança pode operar de forma improvisada ou tecnicamente equivocada por muito tempo, sem que venha ser exigida. Isso é a segurança da boa sorte; a sorte infelizmente costuma acabar sem aviso e quando isso finalmente acontece, a segurança invariavelmente é responsabilizada, tenha ela culpa ou não. O que o público normalmente desconhece é que, mesmo contrariando a boa técnica, na maioria das vezes é a vontade do protegido que prepondera e compromete a segurança. Como a execução do trabalho não se pauta num bom planejamento e numa execução esmerada, muitas vezes, quando as situações críticas reais acontecem, os seguranças acabam se vendo às voltas com situações que bem se parecem com a materialização de seus piores pesadelos. O ideal é que é que as ocorrências adversas jamais venham a ocorrer, justamente pelo fato de que a segurança seja bem planejada e bem conduzida, conte com efetivos profissionais bem treinados, equipados e não, apenas porque que atentados e situações críticas não sejam algo que costume ocorrer com frequência.
TODO O PLANEJAMENTO DE UMA SEGURANÇA VISA PROPORCIONAR AO SEGURADO A PROTEÇÃO CONTRA UM CONJUNTO DE AMEAÇAS PREVISÍVEIS…
Um “Planejamento de Segurança de Autoridades” é especialmente pensado e existe para fazer frente a um conjunto de ameaças previsíveis pela segurança. Em geral, é dimensionado em função direta das pessoas e grupos antagônicos que podem pretender desmoralizar, seqüestrar, ferir ou matar aquela autoridade que é objeto da proteção. Em geral, uma segurança pessoal será condicionada pela necessidade de sobrepujar seus opositores potencialmente mais poderosos; e se qualificando obstinadamente para fazer frente ao mais perigoso, a tendência (embora não a regra) é que consiga prevenir, dissuadir e atuar com sucesso, em face de ocorrências adversas de menor gravidade, risco e sofisticação. Infelizmente no Brasil já era grande o histórico de ocorrências de roubo e furto perpetradas contra diversas autoridades, notadamente em horários de folga ou em seus deslocamentos. Tais ocorrências – que bem poderiam ser dissuadidas pela efetiva presença ostensiva e atenta dos agentes de segurança – acabam por desmoralizar, tanto a autoridade, quanto aqueles que se dedicavam a protegê-la.
Nesse contexto é extremamente importante um trabalho de inteligência especificamente voltado para apoiar a segurança pessoal, na antecipação dos perigos, na investigação de quaisquer tipos indícios, de ameaças feitas ao protegido, na detecção de eventuais complôs e na sindicância de todos os que eventualmente trabalharão ou desfrutarão de proximidade com o segurado.
SE O INIMIGO PUDER SE APROXIMAR DO SEU DIGNITÁRIO À CURTA DISTÂNCIA, ELE SÓ PRECISARÁ TER UM POUCO SORTE PARA CONSUMAR SEU INTENTO…
Seja empregando venenos, facas ou instrumentos de corte, armas de fogo ou artefatos explosivos, se o adversário puder aproximar-se de nosso protegido ele só precisará ter sorte. Não importa se nossa escolta está equipada com as melhores armas de fogo ou se é composta por Mestres em artes marciais, basta uma pequena negligência, basta descrer da ameaça de alguém que pareça inofensivo para que nós tenhamos nosso trabalho irremediavelmente comprometido. Em julho de 1982, Michael Fagan, um jovem desempregado, burlou toda a segurança do Palácio de Buckingham e adentrou à noite nos aposentos reais. Literalmente sentado na cama da rainha, conversou respeitosamente com a soberana a qual teve a presença de espírito de chamar discretamente a segurança e ainda aguardar por quase trinta minutos, até que os policiais chegassem ao seu quarto. Em 1º de janeiro de 2003, no desfile de posse do Presidente Lula, um professor que driblou a segurança e agarrou-se ao presidente no carro aberto. Por sorte ele não estava mal intencionado, pois, do contrário, teria a vida de Luiz Inácio em suas mãos.
No meio de um tumulto ou de um empurra-empurra, como você pode garantir a incolumidade de seu segurado? Em 23 de março de 1994, em um evento de campanha em Lomas Taurinas, um bairro pobre de Tijuana, México, Luis Donaldo Colosio, candidato favorito à Presidência, foi atingido na cabeça por tiros de .38” SPL, disparados à queima roupa, enquanto se deslocava em meio a uma multidão e cercado por seguranças.
ONDE VOCÊ TIVER DE ATUAR, QUE A SUA MENTE JÁ TENHA ESTADO LÁ, ANTES!
Um setor encarregado de proteger uma autoridade ou qualquer outra pessoa de notável projeção não pode prescindir de planejar a atuação da equipe de segurança em todos os cenários onde tiver de atuar. Quais tipos de ameaças são esperáveis nesses locais? Como é a planta do local? Há entradas, saídas, elevações dominantes? Como são, quantas são e onde ficam? Qual o melhor posicionamento dos agentes nesse terreno? Há algum tipo de segurança no local? Onde desembarcamos o protegido? Por onde ele circulará? Onde ficarão nossos veículos? Como se poderá ser retirado, em caso de necessidade?… Todos esses questionamentos devem ser feitos com antecedência, e a equipe só deve ir a campo depois de pensadas as respostas a essas indagações. A segurança precisa diminuir a possibilidade de surpresas desagradáveis e por isso buscará sempre antecipar-se aos problemas, planejando e instruído os profissionais encarregados da proteção.
ONDE QUER QUE VOCÊ POSSA SER ESPERADO, LÁ, A POSSIBILIDADE DO PERIGO ESTAR TE ESPREITANDO É MAIOR!
Normalmente, as equipes de segurança se desdobram para evitar as rotinas e a previsibilidade dos movimentos de seu segurado; contudo há lugares de onde obrigatoriamente o protegido sempre terá de sair e para onde sempre retornará. A segurança varia os horários desses deslocamentos, os itinerários e não raramente varia também os veículos empregados…mas sempre vai sair de um local-base, amplamente conhecido, para um outro local que também pode ser do conhecimentos dos inimigos daquele que é o objeto de proteção da equipe. Assim sendo, faz-se necessário reforçar a segurança em todos esses locais-base onde o dignitário possa ser esperado e surpreendido por um ataque. O Lord Louis Mountbatten, militar e nobre britânico, foi assassinado em agosto de 1979, com uma bomba, plantada em seu barco, o qual ficava numa marina irlandesa sem qualquer segurança adicional. Os mafiosos estudaram a vida do Juiz Paollo Borsellino e sabiam que ele costumava almoçar com a mãe. Como não havia nenhum tipo de contra-vigilância na residência, a segurança não desconfiou daquele Fiat 126 que foi estacionado dias antes, bem próximo da entrada do prédio e que explodiu, vitimando o Juiz e seus seguranças. A Máfia tem muito dinheiro e pode mover recursos inimagináveis. No atentado contra o Juiz Giovanni Falcone, levou-se muito tempo levantando todos os itinerários que o juiz costumava empregar em seus deslocamentos, escolheram um ponto da estrada onde cavaram um túnel e o rechearam com cerca de 1.000kg de explosivos e depois esperaram pacientemente o dia em que o magistrado e sua escolta houvessem de passar por lá.
UTILIZE SEMPRE O ITINERÁRIO MAIS SEGURO, AINDA QUE ELE NÃO SEJA O MAIS CURTO!
Na análise que se fez de inúmeros atentados bem sucedidos, ficou claro que a escolha dos itinerários favoreceu às emboscadas dos agressores. Por vezes, como no caso do ataque ao Presidente chileno, Augusto Pinochet em 7 de setembro de 1986, a estrada sinuosa em região montanhosa favoreceu enormemente aos atacantes, tanto na execução do bloqueio, quanto na liberdade de disparar contra o dignitário e seus seguranças. O ideal é escolher itinerários onde o deslocamento flua em velocidade (quanto mais rápido o deslocamento, mais difícil de atingir o alvo se torna), sem interrupções, evitando passar por locais que sejam propícios para emboscadas. Procurar itinerários que possam contar com pontos de apoio como guarnições policiais ou militares, evitando áreas sob controle da criminalidade ou com histórico de ocorrências de roubo e violência.
A ARTE DA SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS NOS ENSINA A NÃO CONFIAR NA PROBABILIDADE DO INIMIGO NÃO VIR, MAS NA NOSSA PRESTEZA EM RECEBÊ-LO. NÃO, NA CHANCE DELE NÃO ATACAR; MAS, EM VEZ DISSO, NO FATO DE QUE NOS EMPENHAMOS EM TORNAR NOSSA POSIÇÃO INVULNERÁVEL ÀS SUAS INVESTIDAS.
Eu não podia deixar de fazer essa paráfrase do texto original de Sun-Tzu. É voz corrente que na atividade de segurança procuramos aprender com os erros dos outros; e os profissionais sempre procuram evitar que as ações que vitimaram outros dignitários (e seus seguranças) possam ser repetidas contra aqueles que estão sob sua guarda no momento. A proteção permanente de personalidades sob ameaça é uma missão delicada, que vem a exigir qualificação dos agentes empregados, treinamento dispendioso, meios e equipamentos adequados para fazer frente a cada risco específico, de forma que se possa garantir a integridade da personalidade segurada com um mínimo de contrariedades ou alterações no cumprimento de suas agendas de trabalho. Não faculta aos seguranças menosprezar os riscos que envolvem a proteção daqueles sob sua guarda. A tarefa dos seguranças pessoais não se constitui em algo fácil: estar permanentemente a postos para um combate que não tem dia e nem hora para acontecer vem a exigir profissionais técnicos, atentos e disciplinados, que jamais subestimem a capacidade de seus adversários. Na medida do possível tudo deve ser previsto e o mais bem planejado possível. Num trabalho de segurança verdadeiramente profissional, a improvisação é exceção, nunca a regra. Os seguranças de verdade são profissionais pagos para acreditar que a qualquer momento poderão ser exigidos a ganhar o seu dinheiro da forma mais dura e arriscada possível. São sabedores de que em todo planejamento de segurança existe uma possibilidade de falha impossível de ser eliminada, e tal constatação apenas justifica todo um redobrar de cuidados, o qual nem sempre é compreendido, tanto pelos protegidos quanto pelo público em geral.
Para finalizar nossos dez conselhos, vale remeter a mensagem que os integrantes do Exército Republicano Irlandês deixaram para as forças de segurança britânicas, após um atentado contra a Primeira-Ministra Tatcher, que fracassou:
QUEM PLANEJA ATACAR E NÃO LOGRA SUCESSO CERTAMENTE PODERÁ TENTAR UMA PRÓXIMA VEZ. QUEM PROTEGE PRECISA TER SUCESSO SEMPRE!
Vinícius Domingues Cavalcante, o autor é Consultor em Segurança, Diretor da ABSEG no Rio de Janeiro e integra a Segurança Legislativa Municipal do Rio de Janeiro.
Como posso adquirir os materiais produzidos por Vinícius Cavalcante ?
Estou à procura de materiais de segurança de dignitários e segurança orgânica.