As diversas experiências de profissionais da segurança empresarial têm demonstrado que uma das ferramentas mais procuradas hoje em dia são as metodologias para a realização de uma análise de risco.
E este crescente aumento no interesse destas metodologias tem uma justificativa muito plausível – as metodologias para análise de risco tem separado o “joio do trigo” no segmento de profissionais da segurança privada.
Até bem pouco tempo era muito comum a falta de profissionalismo nesta área, hoje a situação está muito melhor e com tendência de aumento do nível profissional.
Hoje as universidades têm cursos de gestão de segurança, preparando o futuro gestor de empresas de segurança. Existem cursos de extensão universitária neste segmento, cursos de pós-graduação (MBA) de gestão de segurança, alguns países que têm a sua formação de profissionais de segurança mais antigas já se apresentam para trazerem cursos para o Brasil, além de grupos de profissionais que saem em busca de informações atualizadas em cursos na Europa e nos EUA.
Enquanto isso há dois projetos de lei, sendo o PL 1781/2003 do Deputado Federal Heleno Augusto de Lima (PSC/RJ) que dispõe sobre a criação do Profissional de Segurança onde será exigido o curso de gestor de segurança para profissionais que atuem na gerência de empresas especializadas e a PL 3701/2004 do Deputado Federal Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP) que dispõe sobre a criação do analista de segurança empresarial e do técnico de segurança empresarial.
Tudo isso demonstra que estamos no caminho certo, ainda que a passos lentos, e um grande diferencial que já se observa é justamente com relação a análise de risco, seja ela estratégica, tática ou operacional, todas têm seus valores e medidas adaptadas a cada situação.
E o motivo deste crescimento na busca das melhores metodologias de análise de risco é porque ela trás um diferencial enorme em qualquer projeto de segurança. Ela dá a verdadeira dimensão dos riscos que a empresa está sujeita.
O que a análise de risco procura responder é qual a chance de uma empresa sofrer um sinistro e qual o impacto financeiro e/ou operacional ele pode causar.
Além disso o profissional de segurança saberá qual a perda esperada e conseqüentemente qual o valor máximo que ele poderá investir para mitigar determinado risco.
A análise de risco é, para o profissional de segurança, uma ferramenta importantíssima que poderá identificar os riscos que a empresa está sujeita e os fatores de risco que expõe a empresa à concretização destes riscos.
O resultado desta análise mostrará onde ele deve agir, atuando diretamente nas causas para evitar seus efeitos.
Poderá criar seu plano de ação a partir do resultado da análise de risco, criar metas para serem atingidas, poderá criar mecanismos de controle para acompanhar todo o desenrolar do plano de ação, ajustando-o conforme for o mais adequado, sem desviar-se das metas pré-estabelecidas.
Lembrando que a finalidade da segurança corporativa é dar condições para que a empresa possa prosperar, manter-se competitiva e preocupar-se com a sua atividade fim e não com os empecilhos e prejuízos que a falta de segurança pode trazer. O mais importante é o negócio e não a segurança.
Fonte: http://www.administradores.com.br/