No total, 47 câmeras foram instaladas no Boulevard Olímpico, que funcionará durante os Jogos Rio 2016, na Orla Prefeito Luiz Paulo Conde.
A implementação, que foi feita pela prefeitura do Rio de Janeiro, vai do Armazém 8, na Gamboa, na região portuária, até o Largo da Misericórdia, no centro da cidade.
Os equipamentos vão integrar o esquema de segurança do local, que, de acordo com as previsões da secretaria de Turismo do Rio, deve receber 80 mil pessoas por dia. O secretário de Turismo, Antônio Pedro Figueira de Mello, informou que as câmeras vão operar em conjunto com as do centro de operações da prefeitura.
“As imagens ficam no nosso centro de operações, que tem comunicação direta com a unidade de operações da cidade, que é o centro de monitoramento. De lá, a gente recebe imagens de algumas câmeras para o monitoramento do próprio evento. Fizemos assim no réveillon e no carnaval. É a mesma modelagem que estamos utilizando”, disse.
Sobre o controle da movimentação do público na área do boulevard, Antônio Pedro disse que, em diferentes pontos da Orla Conde, há diversas entradas cercadas, que permite um controle maior nesses trechos.
O secretário disse que a segurança está entregue aos órgãos específicos. “Esta parte da questão de segurança é feita com a [secretaria de] Segurança Pública, a Polícia Militar, a Guarda Municipal, e demais órgãos de segurança”.
Programação cultural
A programação cultural do boulevard, que vai contar com três palcos, terá shows de artistas consagrados e integrantes da nova cena musical do País. Segundo o secretário municipal de Cultura, Júnior Perim, o local vai continuar a ser ocupado por apresentações de artistas de rua, que começaram em maio e continuarão até setembro, quando vão ocorrer os jogos paralímpicos.
“A gente está mantendo ali um processo de ocupações com experiências de atividades artísticas e culturais que utilizam o espaço público. A ideia é estimular, mesmo sem o fomento, sem o apoio direto da prefeitura do Rio de Janeiro, que artistas de rua e grupos que utilizam o espaço público para desenvolver a sua atividade sigam ocupando aquele território como espaço de difusão cultural”, disse.
Fonte: Portal Brasil