Embora classifiquem como muito baixo o risco de ocorrência de zika durante a Olimpíada, as Secretarias da Saúde do município e do Estado do Rio preparam várias frentes de monitoramento de casos suspeitos da doença, principalmente nos locais de competição e nos alojamentos dos atletas.
A partir de 29 de julho, uma semana antes da abertura dos Jogos, a prefeitura do Rio ativará o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (CIOCS), estrutura já montada durante a Copa do Mundo de 2014 e que funcionará dentro do Centro de Operações municipal.
“Teremos um time de especialistas, com médicos, membros do Ministério da Saúde e observadores da Organização Mundial da Saúde. Eles vão receber notificações de aumento de incidência de sintomas como febre e manchas vermelhas, além de monitorarem outras doenças também, como diarreia”, explicou Betina Durovni, subsecretária de promoção, atenção primária e vigilância da Secretaria Municipal da Saúde.
A Secretaria Estadual também participará do monitoramento, com especial atenção a ocorrências notificadas dentro dos locais de competição e da Vila Olímpica. “A equipe começa a trabalhar às 7 horas e encerra o expediente em torno de duas horas após a última atividade dos Jogos. Ela vai monitorar tudo o que acontece em todas as unidades de saúde, nos locais de competição e também na policlínica que fica dentro do alojamento dos atletas. O principal sinal da zika são as manchas vermelhas pelo corpo e é obrigatório que qualquer caso de pessoa que tenha isso em qualquer unidade de saúde relacionada aos Jogos, ou atletas ou família olímpica, seja informado ao centro de operações para que seja feita a investigação e os exames laboratoriais”, disse Alexandre Chieppe, subsecretário de vigilância em saúde da Secretaria Estadual da Saúde.
Fonte: Estadão