Após uma semana violenta, com pelo menos três arrastões, as ruas do Morumbi estão tomadas por agentes dos grupos de elite das polícias Militar e Civil, numa tentativa de conter a onda de roubos no bairro nobre da Zona Oeste de São Paulo.
Mas a presença da Rota (PM) e do GOE (Grupo de Operações Especiais), da Polícia Civil, parece não intimidar a bandidagem. Em menos de 24 horas, entre a noite de domingo e o amanhecer de segunda-feira, 12 pessoas foram vítimas de ataques de ladrões nas ladeiras dos bairros.
Todos os roubos ocorreram em vias onde os assaltantes já atuaram anteriormente. Na Rua Clementine Brenne, dez condutores foram vítimas do arrastão de domingo. Câmeras de segurança mostram três homens fazendo abordagens em dez carros.
Enquanto isso, moradores do bairro pedem socorro. “É preciso policiamento sempre”, disse o advogado Rodrigo Marenco, 39. “Isso tem de parar de qualquer jeito”, desabafou a costureira Iracilda Loyola, 58, que disse “quase” ter sido vítima de um arrastão há dois meses.
Resposta da Secretaria
A Secretaria de Segurança Pública afirmou que o policiamento na região do Morumbi foi reforçado com dois pelotões da Rota (Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar), além de equipes do GOE (Grupo de Operações Especiais) e do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos). A pasta ressaltou que as equipes trabalham em conjunto com o batalhão e a delegacia da área, e foi “adotado um policiamento mais ágil, utilizando motocicletas para flagrar criminosos”. A operação conta com o apoio dos helicópteros Águia, da PM, e Pelicano, da Polícia Civil. As imagens das câmeras de todas as câmeras do bairro serão solicitadas pelas autoridades para auxiliar no patrulhamento ostensivo e ajudar na identificação dos ladrões.
Fonte: diariosp.com.br