O presidente do Inep, Chico Soares, diz que o Ministério da Educação estava atento sobre boatos e supostos vazamentos de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que circularam na internet. Entretanto, afirmou ter controle total do processo e que nenhum inscrito precisava se preocupar. “O candidato não deve nunca se alarmar”, afirma Soares.
As provas foram no sábado (24) e domingo (25) de outubro. Com mais de 7,7 milhões de inscritos em todo o país.
Estratégia antivazamento
Segundo Soares, a estratégia antivazamento das provas começou já com a produção em uma gráfica cujo nome é mantido sob sigilo e que teve o trabalho de impressão monitorado por 400 câmeras.
“Dentro da gráfica há 400 câmeras de segurança, eu fui visitar e é quase constrangedor. As provas saem de lá para os Correios com apoio das Forças Armadas. Há escolta para a distribuição. Criou-se um processo que gera segurança, não é heroísmo, e é nesse processo que a sociedade deve acreditar.”
Nos passos seguintes, a distribuição ficou sob vigilância das Forças Armadas e os pacotes foram monitorados por lacres eletrônicos que enviariam alertas para a central de controle do ministério caso fossem abertos. No total, segundo o Inep, 52. 818 pessoas trabalharam na distribuição (incluindo funcionários dos correios e da segurança) com apoio de 60 batalhões do Exército.
Por fim, para evitar surpresas já nas salas de prova, a novidade deste ano: os portões se fecharam às 13h, tudo para forçar que os inscritos estivessem posicionados em seu lugares e com os celulares lacrados bem antes do começo do exame.
Fonte: http://g1.globo.com/