Quem nunca pagou um produto ou serviço por meio de boletos ou carnê de mensalidades? Essa prática sempre foi e continua sendo comum no universo dos consumidores.
No entanto, alguns cuidados devem ser tomados para evitar danos materiais, já que taxas indevidas e golpes também são constantes nesse modelo de pagamento.
Por conta disso, o órgão de defesa do consumidor paulista separou dicas e cuidados que todo consumidor deve ter ao aceitar um serviço/produto que será quitado por meio de boletos bancários.
Confira:
Erros básicos no boleto
Fique atento a qualidade do documento. Muitos dos boletos falsos enviados para residências possuem erros básicos de português; formatação fora do padrão, como impressão torta, etc.
Falta de exatidão nos dados
Ao receber qualquer boleto em sua residência, verifique também se o seus dados estão corretos (nome completo e endereço). Não deixe de observar também o nome da empresa responsável pelo envio.
Atenção ao código de barras
Confira o código bancário e certifique-se de os três primeiros números da linha digitável do boleto corresponde ao código do banco emissor do documento, cuja lista pode ser acessada no site da Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Se os números não baterem, não faça o pagamento e procure o fornecedor.
Suspeite de e-mails
Desconfie de notificações de pagamentos, links ou arquivos anexos que levem a boletos, recebidos por e-mail. Não clique ou abra qualquer link até confirmar com a empresa que a correspondência é válida.
Atenção máxima no ato do pagamento
Antes de finalizar o pagamento, verifique se os dados do cedente, informados na tela após a leitura ou digitação dos números do código de barras, corresponde ao fornecedor do produto ou serviço contratado.
Verifique o que vocês está pagando
Não efetue o pagamento antes de certificar-se de que possui mesmo o débito junto ao fornecedor em questão.
Apure se o site é confiável
Nas compras feitos no comércio eletrônico verifique se o endereço do site é iniciado com https:// (isso indica que o site é seguro). Além disso, mantenha programas de anti-vírus e firewall atualizados. Outra dica é ver se o site consta nessa lista de não recomendados.
Em caso de prejuízo, o Procon-SP recomenda que se procure o fornecedor para revolver a questão. Não havendo acordo, a opção é registrar uma reclamação junto ao órgão de defesa do consumidor mais próximo e fazer um Boletim de Ocorrência para que as autoridades policiais possam investigar a prática de eventuais crimes.