Segurança Eletrônica

Corte de gastos x Eficácia do sistema

Publicado por Site da Segurança

Até que ponto a redução do efetivo de uma empresa pode começar a afetar a segurança? Em que medida os cortes no orçamento de manutenção dos ativos reduz a confiabilidade das operações? Reduzir as despesas com treinamentos, afeta em quanto o desempenho seguro? O esforço para reduzir os custos faz parte da rotina das empresas. E reduzir mantendo adequados os níveis da segurança das empresas e de seus processos continua sendo um grande desafio. Os gestores são empurrados na direção de uma fronteira cada vez mais elástica e quem decide sobre os cortes normalmente não está na linha de frente da operação e não tem consciência dos impactos destas decisões. A direção exige uma redução de 10% dos custos, por exemplo. Mas não diz onde devem ser os cortes. As equipes então começam a economizar mais e mais. Mas até onde é seguro? Qual o ponto de alerta?

Na área de segurança eletrônica, por exemplo, normalmente a solução orientada primordialmente por custo acaba afetando a qualidade do serviço, e então começam os problemas operacionais. O problema maior é que na hora de uma “falha” no sistema, ninguém associará que a mesma se deu em função da contenção de custos do projeto. E muito provavelmente, para sanar o problema haverá custos duplicados, desgastes de relacionamentos, dúvidas quanto à capacidade e ao profissionalismo do agente de segurança e etc.

Fonte: Revista Security

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1 Comentário

  • A relevante matéria da Revista Security trás à tona uma questão importantíssima no quesito “corte de despesas”, que assola as nossas empresas, diante da crise institucional que estamos vivendo. Gostaria apenas de ressaltar apenas dois pontos sobre o tema. Primeiro, quando um sistema de segurança eletrônico foi bem dimensionado e instalado, depois de uma avaliação criteriosa, visando minimizar atos ilícitos e custos, aumentando também o controle da produtividade das pessoas, ele certamente considerou o custo da perda, os impactos na operação da empresa e o aumento da competitividade da mesma. Quando os investimentos nesta área são reduzidos ou cortados, uma consequência inevitável é o aumento das perdas. No cenário atual, com as margens reduzidas, isto pode ser fatal para a empresa. Imaginem uma empresa de logística trocando ou eliminando os rastreadores de seus veículos. Talvez as possíveis (para não dizer bem provável) perdas possam levá-la a um prejuízo bem maior do que a “economia” realizada. Em segundo lugar, principalmente para as empresas que estão ligadas direta ou indiretamente aos Jogos Olímpicos Rio 2016, e por consequência o aumento de certos riscos inerentes a esta operação, necessitam de reforços e não de reduções dos investimentos em segurança, principalmente na área de eletrônica, cuja relação custo / benefício normalmente é vantajosa. Por isso, caro leitor, devemos pensar (mais de) duas vezes antes de simplesmente sair cortando investimentos (e não despesas…) em segurança!

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